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Experiência que despertará o artista que vive em cada um.
Questione: o carro afunda, o avião afunda e até a gente afunda se não souber nadar, então por que o barco não afunda?
Explore a imaginação nas respostas das crianças!
Para entender por que o barco flutua, comece pensando com as crianças o que aconteceu com a bola de gude que, embora pequena, afunda rapidamente quando largada na água e o mesmo ocorre com a bolinha de massa de modelar. Mas se a gente achatar a massinha igual a um barquinho, ela flutua? E se colocarmos a bola de gude dentro do barco achatado da massinha? Nossa, ela afunda um pouco, mas permanece flutuando!
A questão é: por que isso acontece? O encantamento da criança está no mistério do experimento. Objetos mais pesados que a água, como é o caso da bola de gude, afundam, pois ocupam o lugar onde a água estaria. Quando a bola de gude vira um barquinho de massinha ela se torna mais leve do que a água que estaria naquele lugar, e flutua.
A flutuação também vai depender do meio, porque nem toda água é igual. A água salgada é mais densa e ajuda a flutuar mais do que a água doce. É só um pouquinho, cerca de 3% a mais que a água doce, mas já faz diferença. Isso é o que chamamos de densidade da água. Quanto mais densa, maior a sua flutuabilidade, ou seja, mais fácil será para o barquinho flutuar
Matemática: Explore as formas geométricas utilizadas na dobradura do barco.
Artes: Apresente aos alunos o célebre pintor impressionista francês Claude Monet.
Vamos falar do Barco de Monet?
Monet transformou um barco em um estúdio flutuante. Nele guardava tintas, pincéis, telas e materiais de desenho.
Navegando pelo rio, ele parava para pintar onde quisesse. Adorava dizer que a natureza era seu único atelier.
Acesse com os pequenos e descubra muito mais sobre suas pinturas.
Encontre um universo sobre a arte de Monet!
Arquivos Monet – MaterniARTE
“Barco estúdio” ou “Barco atelier”, 1876 – (The Barnes Foundation – United States)
“Barco estúdio” ou “Barco atelier”, 1874, óleo sobre tela
Há muitos e muitos anos um italiano chamado Arquimedes descobriu que se o peso do barco for igual à pressão – que ele chamou de empuxo – o barco não vai afundar, ele se equilibra pela própria força da pressão que recebe da água.
Arquimedes (287–212 a.C.) foi um físico, matemático e inventor grego. A “Espiral de Arquimedes” e a “Alavanca” são algumas de suas criações. Desenvolveu a ideia de “gravidade específica” denominada de “Princípio de Arquimedes”.
Vamos ao passo a passo?
Coloque água na bacia ou no recipiente escolhido, lembre-se de escolher um transparente e de vidro, para que fique bem evidente o que acontece.
Coloque primeiro a bolinha de gude e observe com os pequenos que ela afunda.
Repita o mesmo com a massinha de modelar em formato de bolinha, observe que também irá afundar.
Achate a bolinha de massa de modelar e coloque na água, se preferir realizar cada passo em um recipiente diferente, será mais fácil para os pequenos observarem o que acontece; perceba que, embora a massinha afunde, sendo achatada, acontece mais lentamente.
Agora, faça com os pequenos um barco de papel.
Providencie um recipiente grande o suficiente para que todos coloquem seus barcos e observem o que acontece. Caso tenham acesso a um rio ou mesmo a um espaço maior onde possa ser colocada uma piscina plástica, será um momento de diversão e outras descobertas. Mas faça o experimento contando com os recursos disponíveis em sua escola, de acordo com a sua realidade.
Monet amava pintar ao ar livre.
Claude Monet gostava de colocar seu cavalete ao sol ou ao vento e ao ar livre. Sua paixão era desenhar a luz, conseguindo reproduzir milhares de reflexos que davam vida à folhagem das árvores, à superfície da água, aos cabelos das mulheres. Monet pintava um raio de luz com uma cor azul-viva, cor-de-rosa ou alaranjado; em suas pinturas podemos perceber que as sombras nunca são negras, mas verde-esmeralda, marrons, azul-ultramar. Ele pintou a mesma paisagem em diferentes momentos, para registrar as diferentes tonalidades das cores, de acordo com a incidência da luz.
E olha só que legal:
O Museu de L’orangerie (Musée de l’Orangerie) é a casa de alguns dos mais importantes quadros do francês Claude Monet. E foi reformado especialmente para abrigar as grandes telas da série Nymphéas, expostas em uma sala oval. Uma experiência sensorial imperdível em Paris!
O lago Waterlily com a ponte japonesa, de Claude Monet (1899)
Claude Monet e Camille Lefèvre, Galeria Nymphéas [ Nenúfares ], Museu de L’Orangerie
ABP ou PBL (Problem Based Learning) é um método de ensino no qual os alunos resolvem, de forma colaborativa, situações problema para a construção de novos conhecimentos.
Para fazer com a família:
Atividade inspirada na tela “Ponte Japonesa”, de Claude Monet.
Use a fita crepe para fazer a ponte.
Comece pincelando a tinta com um pedaço de esponja, para recriar a paisagem.
Espere secar e retire a fita crepe.
